Existe a mulher do
tipo “princesa Disney”: opaca, rasa, boazinha, que nunca desceu aos porões do
seu inferno pessoal e nem sabe que eles existem. Ela pratica o "bem"
porque aprendeu que assim deveria fazer. Foi criada para agradar, e vive sua
vida com uma suavidade enjoativa e previsível.
E existe a mulher do
tipo “bruxa feiticeira”, aquela que integrou o mal, que desceu aos porões mais
escuros, e de lá saiu íntegra, forte e amadurecida. Sua voz tem profundidade,
porque ecoa do fundo do ser. Ela não tem a
intenção de agradar, mas de realizar a si mesma. Ao fazer o bem, ela faz uso
dessa força que vislumbrou nos infernos, cujo conhecimento põe à sua disposição
uma energia extraordinária. Ela conhece a sombra, e por isso não tem a
aparência assim tão frágil como a da princesa. Ela tem a força dos demônios que
conheceu e integrou em si mesma.
Quando a mulher toma consciência da quantidade de qualidades e potencial
que tem dentro de si, é certo que ganha vontade de se transformar em uma
bruxa...
Drops publicado especialmente para o Dia das Bruxas e dedicado a todas as mulheres fortes e destemidas.
Por Melissa Samrsla Brendler
Psicóloga - CRP 07/13831
Atende em Porto Alegre/RS
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