Nosso modo de ser, condiciona nosso modo de ver.
(Carl Gustav Jung)
Maya nas mitologias orientais hindu e budista é o princípio causador da ilusão em todas as suas manifestações. É a miragem, o mundo das aparências, dos delírios e da alucinação. Representa nossas limitações de consciência e os condicionamentos que nos impedem de ver a verdadeira realidade das coisas. As sombras projetadas no fundo da caverna de Platão.
O homem aprisionado em Maya vive na ignorância. Considera o efêmero como eterno, a matéria como espírito, a dor como bem-aventurança, o falso como verdadeiro.
Maya, ao levantar seu véu revela a verdadeira natureza de todas as coisas.
Na magnificência da minha criatividade
Por trás da qual está o conhecimento
Eu sou Maya, a Mãe da Criação”
Maya detém o poder criador. Ela cria inúmeras e infinitas formas, mas nenhuma delas são dotadas de realidade e eternidade. Tudo é transitório. Tudo tem um início e um fim.
Maya nos convida à reflexão:
o que é ilusão, o que é verdadeiro, o que é real?
É bom prestarmos muita atenção ao que nos chega.
Será que estamos percebendo o que é real ou será que estamos enxergando algo que não existe?
Melissa Samrsla Brendler
Psicóloga - CRP O713831
Atende em Porto Alegre - RS